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Crédito: Cada Minuto – Polícia
cash_arrombado.jpgO aumento no número de assaltos a bancos, caixas eletrônico e agencias de correio fez com que as policias e o Ministério Público de Alagoas, por meio do Gecoc, intensificasse as investigações sobre quem seriam os financiadores da logística destes assaltos, que só esta semana aconteceram em Roteiro, Inhapi, Pindoba e Canapi (este abortado com a prisão da quadrilha).

A diferença desta onda de assaltos, segundo os delegados e promotores ouvidos pelo Cadaminuto, para a de outros anos é que desta vez os responsáveis pelos crimes estão sendo presos.

Uma quadrilha de assalto a banco geralmente é formada pelos executores, aqueles que entram nos lugares a serem roubados, os apontadores e apoio, geralmente vigilantes ou taxistas que passam informações para a formação do plano de roubo; os líderes, geralmente aquele responsável pela formação do grupo e do planejamento e por fim os financiadores, que são aqueles que bancam a logística do assalto com carros, espingardas e os "custos operacionais".

È em cima deste elemento que as autoridades de segurança buscam focar as investigações aos assaltos ocorridos esta semana. "Geralmente os executores são provenientes de outras quadrilhas de Pernambuco, Sergipe e Alagoas, e eles participam de vários assaltos como terceirizados", explicou um policial envolvido nesta investigação.

Ele disse ainda que não se pode fazer a relação destes financiadores com a campanha política que se aproxima, mas não descarta que alguns destes assaltos sejam feitos com este fim.

Um dos elementos que podem facilitar este trabalho é a cooperação entre as polícias de Alagoas e Pernambuco e a apreensão de armas, como metralhadoras de origem italiana, que são utilizadas em diferentes assaltos e pode ser o elo para se chegar a figura dos financiadores.

Na época eleitoral de 1998, foram 39 assaltos a agências bancárias, uma média de três assaltos por mês. Nessa época nenhum real foi recuperado e ninguém foi preso.

Fonte: Cada Minuto – Polícia

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