Segundo a PF, em um shopping da cidade, por exemplo, dois seguranças se revezavam em uma escala de trabalho de 12 horas com folga de apenas 12 horas, enquanto deveriam folgar no mínimo 36 horas, como prevê a legislação trabalhista. Ao todo, nove policiais participaram da operação que já foi concluída.
Conforme a assessoria da PF, que acompanhou a operação, as investigações começaram depois de várias denúncias de irregularidades. Agora, as empresas que tiveram as atividades encerradas só poderão voltar a atuar normalmente depois de sanar todas as irregularidades apontadas pela PF, assim como regularizar os documentos necessários para a prestação dos serviços de segurança armada, inclusive obter autorização da Polícia Federal.
Além disso, é preciso ter alvará de funcionamento que deverá ser divulgado no Diário Oficial da União.
Dentre as exigências da PF para autorizar o funcionamento da empresa estão a declaração das Forças Armadas e Auxiliares informando que o modelo de uniforme apresentado não é semelhante aos utilizados por aquelas instituições; fotografias das instalações físicas da empresa, em especial da fachada demonstrando o nome e a logomarca da empresa e do local de guarda de armas e munições, além da apresentação de comprovante de recolhimento da taxa de vistoria das instalações, entre outras.
Fonte: G1