Em sua primeira grande ação na cidade, Ribas tombou na troca de tiros com os assaltantes que explodiram a agência do BB.
– O meu primo morreu com um tiro de fuzil no rosto e um (revólver calibre) 38 na cintura. As polícias precisam se organizar e receber investimentos, senão vamos acabar enterrando mais colegas, mais amigos. O meu primo era um profissional de extrema competência, um pai de família responsável e um amigo do peito – diz o PM Paulo César Ribas, familiar do soldado morto.
A manhã de domingo (15) foi de comoção. Colegas e amigos prestaram as últimas homenagens ao PM no Cemitério São Francisco de Paula, em Pelotas. Ribas deixa a mulher e um filho de cinco anos. Ela preparava a mudança de Pelotas para Dom Feliciano, onde o casal havia iniciado o financiamento de uma casa e tinha escolhido viver até o PM encerrar a carreira na corporação.
Bancos do Sul volta a ser alvos
A Polícia Civil e a Brigada Militar estão em alerta com uma nova onda de ataques com explosivos no Estado. Em menos de 10 dias, duas agências bancárias na Região Sul foram alvo de quadrilhas – em Tapes, no dia 5, e em Dom Feliciano.
O delegado Juliano Ferreira acredita que os ataques tenham relação:
– O cenário é muito parecido, e isso nos faz acreditar que o crime de Tapes tenha ligação com o de Dom Feliciano. Mas são várias quadrilhas agindo aqui no Estado e também no país, o uso de explosivos é o novo modo de assaltar bancos.
Fonte: Contraf-CUT com Zero Hora