Reportagem explica em detalhes o que é, as principais vítimas, o perfil do assediador e como o trabalhador e a trabalhadora devem se proteger dessa forma de opressão

O portal da Central Única dos Trabalhadores (CUT) publicou, nesta quinta-feira (1º), uma detalhada matéria sobre assédio moral no trabalho. No formato de guia, o texto explica o que é e como essa agressão ocorre, além de orientar o trabalhador e a trabalhadora a se protegerem dela.

Segundo definição oficial da Organização Internacional do Trabalho (OIT), o assédio moral “é o conjunto de comportamentos e práticas inaceitáveis, ou de suas ameaças, de ocorrência única ou repetida, que visem, causem ou sejam suscetíveis de causar danos físico, psicológico, sexual ou econômico, e inclui a violência e o assédio com base no gênero”.

Conforme explica o guia da CUT, quando ocorre, trata-se de “um problema grave, que adoece milhares de trabalhadores, cotidianamente, e se apresenta como uma forma cruel de exploração de poder, baseada, em especial, em questões sociais, econômicas e de gênero”.

A matéria aborda todos os aspectos do assédio, desde os elementos que o caracterizam e as formas em que se apresenta, até o que o trabalhador e a trabalhadora devem fazer quando forem vítimas dele. O guia também elenca os tipos de assédio moral, como quando relacionado a formas de discriminação por gênero, cor ou raça, orientação sexual, deficiência, idade e ideologia.

Para o secretário de Saúde do Trabalhador da Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT), Mauro Salles, “o guia sobre assédio do portal da CUT é fundamental para que o trabalhador e a trabalhadora de qualquer categoria se protejam, e por isso é importante para toda a sociedade”.

No caso da categoria bancária, “o conhecimento das informações publicadas tem particular importância, porque o sistema financeiro é um ambiente em que o assédio moral é bastante presente, e precisamos combatê-lo veementemente”, afirma o secretário. “Neste ano de campanha nacional dos bancários, o tema voltará à mesa de negociações, então todos temos que estar conscientes desse sério problema que nos afeta”, conclui Mauro.

Leia a matéria no portal da CUT.

Fonte: Contraf-CUT