Com 35 andares, era o mais alto da cidade em 1947, quando foi inaugurado no antigo centro financeiro como nova sede do banco que financiava os barões do café.
A resolução do Condephaat (órgão do patrimônio histórico) preserva integralmente fachada e terraço do edifício, além de cinco pisos.
Também foram tombados os móveis que contam a história da instituição financeira. Entre eles, uma mesa monumental usada nas reuniões feitas pela presidência no salão nobre.
O antigo cofre do banco, que fica no subsolo, também foi preservado.
Segundo o estudo de tombamento, os funcionários do banco chegaram a fazer um museu e a trabalhar na preservação do edifício, temendo reformas. A mais radical delas veio em 2000, quando o banco foi transferido ao governo federal, privatizado e vendido ao Santander.
O prédio já havia sido tombado pelo município em um tombamento coletivo na região do Vale do Anhangabaú, no centro, mas com proteção apenas da fachada e das proporções do edifício.
Fonte: Vanessa Correa – Folha de São Paulo