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Tíquete extra
O Banpará insiste que o assunto está esgotado e o Sindicato reafirmou que recorrerá da decisão judicial e que permanecerá lutando para reaver o tíquete que foi confiscado em 2012.
“O banco tem total condições de garantir o pagamento do tíquete extra aos funcionários, reconhecendo e valorizando seu trabalho e desempenho, que vem dando lucratividade à instituição. Porém, numa lógica neoliberal do atual governo do Estado, retira direitos dos trabalhadores e não aceita negociar esse ponto com as entidades”, ressalta a diretora do Sindicato e funcionária do Banpará, Odinéa Gonçalves.
Promoção por antiguidade
Banco bate na mesma tecla que já houve uma progressão em 2012, logo a próxima será somente 3 anos depois, ou seja, em 2015. Sindicato, Contraf-CUT e Fetec-CN reafirmaram o entendimento que o marco zero do PCS é janeiro/2010 e que em 2012 houve uma progressão por merecimento, mas faltou a de antiguidade,que deveria ter sido honrada agora em janeiro/2013, assunto que, inclusive já foi demandado judicialmente pelo Sindicato. O banco informou ainda que, por portaria, informou a promoção de bancários que não tinham sido contemplados na progressão de janeiro/2012, com pagamento retroativo a jan/2013.
“O Banpará mais uma vez descumpre acordo assinado com os trabalhadores quando não aplica a progressão por antiguidade prevista pelo regulamento do PCS, além de não aceitar o debate com as entidades em um assunto tão importante como a valorização do funcionalismo dentro do Plano de Cargos e Salários. Isso demonstra que a direção do banco não respeita os seus funcionários e funcionárias, bem como o que é negociado em mesa”, afirma o diretor de Relações de Trabalho da Contraf-CUT, Adílson Barros.
Reativação dos comitês
O banco informou que todos os comitês já estão com calendário definidos. O GT-PCS terá a primeira reunião do ano no dia 27 de fevereiro, às 10h. O de Relações Trabalhistas, dia 19, às 16h e o de Segurança, 20 de fevereiro, às 10 h.
Ponto eletrônico
Sindicato cobrou a implantação do ponto eletrônico e propôs que seja flexibilizada a hora de almoço, podendo ficar entre 1 a 2 horas, com negociação entre bancários e gestores. Banco pediu um prazo para responder quando haverá a implantação efetiva e que responderá sobre a proposta do Sindicato, após consulta a toda a diretoria do banco.
Comissão dos caixas e coordenadores de posto
A comissão dos caixas, reivindicação do movimento sindical e que foi apalavrado pela diretoria na última campanha salarial, saiu hoje em portaria e o pagamento sairá retroativo a janeiro/2013. A comissão aumentou em 6,25% e a função de coordenador de posto aumentou 9%. A função de caixa no Banpará agora passa para R$1.400,00 e só fica abaixo da comissão de caixa no Banco da Amazônia, que é R$1.455,00. Nos demais bancos, a função é menor.
Condições de trabalho e mais contratações
Sindicato, Fetec-CN e Contraf-CUT pautaram uma série de postos e agências que estão com déficit de pessoal e com as unidades carecendo de urgente reforma. E destacou a situação de sobrecarga de trabalho em algumas unidades como Altamira, PAB Anajás, Mojú e necessidade de reforma no PAB Mosqueiro. Sobre condições de trabalho e reformas, a diretora administrativa informou que já existe um cronograma de obras e reformas contemplando as unidades. E sobre déficit de pessoa nos postos, assegurou que estrutura foi ampliada para 2 técnicos bancários, 1 coordenador e 1 caixa. Ressaltando, entretanto que em alguns postos não há espaço físico para garantir essa nova estrutura.
Malária
A Fetec-CN pautou a situação de calamidade pública em Anajás por malária e que urge o banco dar uma assistência efetiva aos bancários lotados no Pab Anajás para prevenir e tratar eventuais problemas envolvendo a saúde dos bancários que atuam em Anajás.
Ficou assegurado nova reunião em breve, após a reativação dos comitês, mas não foi marcada a data.
Para a diretora da Fetec-CN, Vera Paoloni, “apesar do fastio do banco em exercitar o diálogo, a retomada dos comitês já com cronograma definido, a comissão dos caixas, mesmo pequena, é um passo inicial para o diálogo. Falta o tíquete e a promoção por antiguidade para que o diálogo seja efetivo pra valer. E continuamos firmes na luta para avançara e ampliar direitos”.
Participaram da reunião pelo movimento sindical: Rosalina Amorim, presidenta do Sindicato e Odinéa Gonçalves, diretora; Adílson Barros, diretor de relações de trabalho da Contraf-CUT; e Vera Paoloni, diretora da Fetec-CN. Pelo banco: Márcia Miranda, diretora administrativa; Oneide superintendente da Sudep e as assessoras da Dirad, Juliana e Débora.
Fonte: Seeb PA e Fetec-CN