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O primeiro dia de greve dos bancários da base de Belo Horizonte e Região nesta quinta-feira, dia 24, deixou claro que os trabalhadores de bancos públicos e privados estão dispostos a mostrar aos banqueiros que não medirão esforços para conquistar suas reivindicações. O movimento atingiu várias unidades de trabalho em Belo Horizonte, paralisando 90%das unidades da Caixa, 50% do Banco do Brasil e 30 agências de bancos privados.

Os banqueiros usaram métodos antidemocráticos e truculentos para tentar barrar a greve. O Bradesco, como é de praxe, voltou a usar o Interdito Proibitório – um recurso jurídico da época da ditadura – para forçar os bancários que aderiram à greve a retornar ao trabalho e impedir o Sindicato de entrar nas agências. De forma autoritária, o banco acionou a polícia contra os bancários, mas nem assim conseguiram frear a grande mobilização da categoria.

A greve foi decidida na assembléia realizada ontem, dia 23, em que cerca de 600 bancários deram uma forte resposta à intransigência dos banqueiros e das direções dos bancos públicos que resistem em atender as reivindicações da categoria.

Hoje foi realizada uma assembléia às 12 horas, em frente à agência Século da Caixa, na rua Carijós com Espírito Santo, que deliberou pela continuidade da greve por tempo indeterminado.

Amanhã os bancários intensificarão a mobilização para ampliar a paralisação nas unidades de bancos público e privados. Haverá nova concentração às 9 horas em frente o Banco do Brasil na avenida Amazonas, nº 303, e às 12h, será realizada uma assembleia em frente ao BB da rua Rio de Janeiro, nº 750, em que os bancários definirão os próximos passos do movimento.

Para o presidente do Sindicato, Cardoso, primeiro dia de nossa greve mostrou a força dos bancários. " A paralisação foi forte com a adesão em massa da categoria. "É importante que os bancários participem dos atos, manifetações e assembleias. Vamos fazer amanhã uma grande passeata pelas ruas de BH", ressalta.

Fonte: Seeb BH

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