As negociações realizadas nesta segunda e terça-feira, dias 4 e 5, entre representantes da Caixa e a Comissão Executiva dos Empregados (CEE-Caixa) frustraram novamente as expectativas dos trabalhadores da carreira profissional, que estão há oito dias em greve. A empresa não apresentou nada de novo em comparação com a proposta que já havia feito em 22 de abril.

Na proposta formalizada na tarde desta terça-feira, em São Paulo, foi mantida pela empresa a tabela de 36 níveis, o piso continua nos R$ 5.700,00 e o teto nos R$ 8.400,00. É permitida a migração a quem permanece no PCS de 98, mas com a condição de que o empregado abra mão de eventuais ações judiciais consideradas colidentes. A migração seria por aproximação salarial na tabela de 2006, com posterior ajuste para a nova tabela.

O valor previsto na tabela seria retroativo a 1º de janeiro de 2009, com pagamento na folha de maio.

Para a Contraf-CUT e a CEE-Caixa, é necessário que a empresa evolua nas discussões para que o impasse seja resolvido. "Essa proposta não contempla o que os profissionais pleiteiam e, por isso, a mobilização deve continuar por todo o país", afirma Jair Pedro, coordenador da comissão. A greve conta com forte adesão em todos os segmentos profissionais e tem a solidariedade do conjunto dos empregados da Caixa.

Fonte: Contraf-CUT, com Fenae