Os bancários da carreira profissional da Caixa Econômica Federal – advogados, arquitetos, engenheiros, entre outros – rejeitaram em assembléia realizada na segunda-feira, 25, no Sindicato dos Bancários da Paraíba, a proposta da empresa para a revisão da estrutura do Plano de Cargos e Salários (PCS) e mantiveram a greve nacional, que completou seu 28º dia de paralisação.
Pela proposta da direção do banco, o piso salarial dos integrantes da carreira profissional passaria a ser de R$ 6.199, reajuste de 23,24%. O teto subiria para R$ 8.704, com um aumento de 5,01%. A tabela continuaria com 36 níveis e manteria a estrutura paralela para os empregados com jornada de seis horas.
"A proposta apresentada pela Caixa é discriminatória, pois restringe a adesão a quem não fez o saldamento do RegReplan e, ainda, condiciona a retirada de ações colidentes. O índice apresentado mantém as distorções em relação aos funcionários públicos da administração direta da União", ressaltou Marcos Henriques, secretário geral do Sindicato dos Bancários da Paraíba.
Os empregados realizam nova assembléia na terça, 27, 18h, na sede do Sindicato dos Bancários (Av. Beira Rio, 3.100 – Tambauzinho), para discutir estratégia de mobilização e continuidade do movimento, ante a análise do resultado da audiência de conciliação entre os empregados e a Caixa Federal, no Tribunal Superior do Trabalho (TST).