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Comissão de Negociação dos Trabalhadores orientou a rejeição da proposta considerada rebaixada (sem abono) – Os empregados do Sistema BNDES aprovaram a proposta do banco para Acordos 2016 e 2017, em assembleia realizada na tarde desta quarta-feira (19) no térreo do Edifício de Serviços (Edserj), na Av. Chile, 100.  

A proposta de acordo específico feita pelo banco foi aprovada sem o abono. Segue o modelo da Fenaban na cláusula de reajuste: 8% nos salários, reajuste de 15% para vale-alimentação e de 10% no vale-refeição e auxílio-creche/babá agora em 2016 e reposição integral da inflação pelo INPC, mais 1% de aumento real em 2017.

No total, foram computados 1.036 votos. 641 votos a favor da proposta rebaixada (62%), 391 votos pela rejeição da proposta do banco (38%), com 2 votos em branco e 2 nulos.

Segundo o secretário-geral da Contraf-CUT e membro da Comissão de Negociação os trabalhadores se sentiram coagidos a aprovar a proposta defendida de forma arbitrária e incoerente pelo superintendente de RH do banco. “Na ocasião, a Comissão eleita pelos empregados, orientou a rejeição da proposta. Mas, os bancários se viram forçados a aceitar uma proposta rebaixada. O BNDES foi o único banco público a ter uma proposta econômica abaixo do acordado com a Fenaban”, lamentou Carlos.

Para José Henrique Nunes da Rocha, dirigente do Sindicato dos bancários do Rio de Janeiro e membro da Comissão de Negociação, a decisão tomada pelos trabalhadores nesta quarta-feira representa uma perda para os funcionários do banco público. “O banco alegou vários motivos para o não pagamento do abono, que já havia constado em acordos anteriores”.

Na negociação do último dia 14 de outubro, o Sindicato protestou e insistiu que esta proposta trazia embutida uma perda salarial significativa. O banco, no entanto, alegou motivos jurídicos para o não pagamento do abono.

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