A falta de segurança nas instituições financeiras motivou protestos de bancários por todo o país. O Dia Nacional de Luta, nesta quarta-feira 21, teve como objetivo denunciar o problema e cobrar mais investimentos por parte dos bancos. Entre 2010 e 2011, constatou-se queda de 5,45% para 5,20% na relação entre o lucro e os gastos para proteção à vida de clientes, bancários e vigilantes.
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Foram encenadas situações em que os ladrões pediam a retirada da porta de segurança. Anjos recebiam pedido de proteção por parte dos clientes, vigilantes e bancários. O ato propiciou chamar a atenção e sensibilizar a população para a falta de segurança que assola as agências bancárias.
O diretor do Sindicato e integrante do Ccasp (Comissão Consultiva para Assuntos de Segurança Privada), Daniel Reis, criticou os bancos que não demonstram nenhuma preocupação com a segurança de clientes, funcionários e vigilantes. "Quando nós vimos uma campanha institucional da Fenaban (federação dos bancos) alertando os clientes para a importância da porta de segurança? Não tem. Simplesmente porque os bancos não estão preocupados com isso", afirmou.
A secretária-geral do Sindicato, Raquel Kacelnikas, lembrou do convênio que a Fenaban fez com a Polícia Militar, por meio do qual agentes do estado são obrigados a passar nas agências e confirmar a ronda com um carimbo dado pelo gerente do banco. "Não é assim que o problema da segurança bancária será resolvido. Nossa reivindicação, que é nacional, tem outras questões como a luta pela permanência e a ampliação das portas de segurança", afirma.
Fonte: Seeb São Paulo