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Crédito: Augusto Coelho

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O debate sobre Saúde do Trabalhador e Saúde Caixa realizado sábado no 26º Conecef contou com a exposição da médica e pesquisadora da Fundacentro, Maria Maeno.

Maeno destacou os primeiros estudos de doenças relacionadas ao trabalho, mostrando como o modelo de automação em curso nos bancos, que flexibiliza os diretos e precariza os serviços, acaba gerando adoecimento nos trabalhadores.

Para ela, o modelo de reestruturação adotado pelos bancos, com incorporações, concentração no sistema financeiro, multiplicidade de serviços, terceirização, entre outros, tem levado os bancários a condições adversas, causando principalmente LER/Dort e transtornos psíquicos.

Segundo Maeno, o serviço bancário, de pressão por produtividade, com operações repetitivas, regulação, realizado sempre com muita intensidade, caracteriza o cotidiano de um trabalho penoso.

"Os efeitos deste processo geram insegurança, estresse, gastrite, depressão etc. Com isso, o sistema músculo-esqueléticos e a mente entram em fadiga no trabalho, causando tendinite, síndrome do pânico, dependências, como alcoolismo, entre outros", afirma Maeno.

Maeno ainda mostrou alguns dados da previdência social, entre 2005 e 2008, de transtornos mentais e músculo esquelético ocorrido nos bancos.

Fonte: Júnior Barreto – Rede de Comunicação dos Bancários

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