Numa iniciativa do deputado petista Elmano Freitas, foi realizada nesta quinta-feira (15), audiência pública na Assembleia Legislativa do Ceará para debater “O fechamento das agências e a desestruturação administrativa promovida pelo governo Temer”. A audiência foi solicitada em apoio à luta do Sindicato dos Bancários do Ceará para garantir direitos e evitar perdas para os funcionários do BB, na reestruturação anunciada pela direção do banco.

A audiência contou com a participação, na mesa, além do deputado Elmano, do presidente do Sindicato, Carlos Eduardo Bezerra; da representante da Fetrafi/NE, Jannayna Lima; do representante da CTB, Magnun Matos; do representante do Procon Fortaleza, advogado Sérgio Henrique; e do assessor jurídico do Decon, Ismael Braz; e representando o BB, o superintendente Duílio Silva e o assessor jurídico Dácio.

Os representantes dos bancários, Carlos Eduardo Bezerra e Jannayna Lima, ambos funcionários do BB, destacaram como a reestruturação mexe com a vida dos trabalhadores do banco. Entre vários relatos de situações difíceis porque passam os colegas, disseram que, como seus representantes, “queremos solução e respostas para os questionamentos da categoria. Vamos continuar insistindo na garantia dos direitos dos funcionários, sem perdas, tanto para bancários, clientes e a sociedade”. O também funcionário do BB, Magnun Matos, relatou inúmeros problemas que essa reestruturação traz à categoria e pede solução imediata.

Os órgãos de defesa do consumidor – Procon e Decon, informaram que cresceram as reclamações do Banco do Brasil de 2015 para 2016, especialmente relacionadas ao tempo de espera. Pelo Banco do Brasil, seus representantes disseram que levarão todas as questões debatidas à direção do banco.

Como encaminhamento da audiência pública, o Sindicato dos Bancários do Ceará terá agenda com os órgãos de defesa do consumidor e o legislativo, com a intermediação feita pelo Gabinete do Deputado Elmano. O legislativo estadual também se articula para impedir que a agência do BB na Assembleia seja reestruturada para menor.