Camilo Caldas cita que entre as possibilidades que a Reforma abre estão o aumento maior da jornada de trabalho, uma diminuição no intervalo de descanso e o fim de certas garantias que o trabalhador tem na Consolidação das Leis Trabalhistas (CLT), além de enfrentar maiores dificuldades para o acesso à justiça.
O jurista ressalta ainda o que considera outro aspecto bastante problemático, a reforma trabalhista enfraquece os sindicatos. “Os acordos já firmados continuam válidos, mas como justamente a reforma dá mais força ao setor patronal, os sindicatos seguramente terão dificuldade maior de negociação futura, especialmente porque o fim do imposto sindical, seguramente vai enfraquecer os Sindicatos”, destaca.