Na tentativa de retomar as negociações, a Contraf-CUT cobrou a continuidade dos debates, realizados na última reunião, sobre a prevenção de adoecimentos e acidentes de trabalho, a suspensão das demissões dos bancários retornados do INSS e, também, sobre as clausulas 45 – que aborda a o retorno ao trabalho – e 57 – que propõe a criação de um programa de acompanhamento das relações de trabalho.

Para o secretário da Saúde da Contraf-CUT, Mauro Salles, há uma pressão dos bancos sob os trabalhadores doentes. “Há uma política de discriminação nos bancos contra os trabalhadores adoecidos, não acatando laudos e exames médicos, buscando descaracterizar adoecimento para poder demitir”, disse.

A cobrança do movimento sindical gerou impasse durante a reunião. A Fenaban se recusou a avançar na negociação, porém apresentou dificuldade para se contrapor aos argumentos da Comissão Bipartite de Saúde do Trabalhador. “A Fenaban não deu resposta às nossas demandas, portanto, vamos continuar mobilizados na luta em todas as esferas e apostando no processo negocial”, disse o secretário de Saúde da Contraf-CUT.

De acordo com Mauro, o tema será prioridade na Campanha Nacional dos Bancários 2018.

Fonte: Contraf-CUT