Dirigentes sindicais apresentaram ao banco questionamentos levantados pelos bancários na migração – (São Paulo) Os representantes dos trabalhadores e do Banco do Brasil fizeram mais uma reunião nesta quinta-feira 3, em São Paulo, para discutir o processo de migração dos funcionários da Nossa Caixa.

Os dirigentes sindicais apresentaram ao banco questionamentos levantados pelos bancários na migração, como o termo de adesão, o simulador para a migração, redimensionamento de agências, entre outros.

Termo de opção – O texto apresentado pelo BB para a adesão ao seu regulamento não deixa claro quais são os direitos e benefícios que o funcionário da Nossa Caixa terá de abrir mão, nem quais serão agregados, caso o bancário faça a migração.

Simulador para migração – O simulador não mostra claramente qual o cargo similar no BB e omite gratificações ao apresentar a situação atual na Nossa Caixa. Os dirigentes sindicais constataram também a necessidade de o simulador apresentar, de forma objetiva, a real situação do funcionário e a nomenclatura de cada uma das verbas recebidas hoje na Nossa Caixa, comparando com a situação análoga e suas respectivas nomenclaturas enquanto funcionário do BB.

Cursos oferecidos pelo BB – Dada a grande quantidade de cursos disponíveis, há a necessidade de ampliação do prazo para a conclusão.

TAO – A informação dos cursos disponibilizados pela Nossa Caixa para compor o perfil de cada funcionário apresenta falhas, havendo a necessidade de o bancário ter acesso a seu histórico para fazer as devidas correções e atualizações.

Redimensionamento das agências – O BB precisa apresentar para as entidades sindicais, com a máxima urgência, o redimensionamento e dotação das agências da Nossa Caixa já com a estrutura do Banco do Brasil.

Transferências – Diante do número expressivo de solicitações dos bancários de transferência de local de trabalho, há a necessidade de os pedidos serem atendidos com a maior urgência possível, antes que sejam feitas novas contratações.

Ponto eletrônico – Falhas no sistema de anotação estão impedindo o registro de horas extras, seja para compensar os dias de greve ou para computar as horas extras efetuadas de fato.

Redução salarial – O funcionário, ao aderir ao termo de opção, deve ter garantido, desde que assuma função similar no BB, no mínimo a mesma remuneração atual.

Caixa eventual – As garantias dadas pelo banco ao caixa executivo devem ser estendidas ao caixa eventual, criando condições para que o trabalhador venha a ser efetivado.

Licenciados e férias – Funcionários licenciados ou em gozo de férias não podem ser prejudicados na concorrência, nem na adesão, por estarem ausentes de seu local de trabalho. Por outro lado, os representantes do BB reafirmaram que o interstício e os reajustes salariais incidirão sobre todas as verbas fixas (VP e VCPs). A utilização das ausências permitidas está garantida, não tendo mais dezembro como prazo limite.

A Participação nos Lucros e Resultados (PLR) será paga proporcionalmente aos funcionários oriundos da Nossa Caixa, independentemente da adesão ao termo de opção.

A direção do Banco do Brasil reafirmou que as vagas surgidas a partir do Plano de Demissão Voluntária (PDV) serão ocupadas por funcionários da Nossa Caixa. Além disso, o bancário que entrou na Nossa Caixa como auxiliar-administrativo poderá concorrer às vagas de funções técnicas.

“Estamos apontando uma série de questões levantadas pelos trabalhadores que queremos resolver na mesa de negociação com o BB”, diz o diretor do Sindicato Antonio Sabóia.

Calendário – Foi agendada para a segunda-feira 7 mesa temática para discutir o Feas (Fundo Economus de Assistência Social). No dia 8 de dezembro continuam os debates sobre o processo de migração.

Fonte: SEEB – SP

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