Em junho de 2011, quando o menor salário do país era R$ 545, o mínimo necessário foi estimado em R$ 2.297,51, ou 4,22 vezes o mínimo em vigor.
A jornada de trabalho (do assalariado que ganha salário mínimo) necessária para a aquisição da cesta total foi, em junho, de 89 horas e 01 minutos, pouco mais do que no mês anterior, que era de 88 horas e 21 minutos. Em junho de 2011, a jornada exigida era maior (96 horas e 06 minutos).
Cesta básica
O preço da cesta básica subiu em 14 das 17 capitais pesquisadas pelo Dieese em junho. O preço mais alto da cesta foi encontrado em São Paulo, onde os produtos custaram em média R$ 287,63 (ante R$ 283,69, em maio), seguida por Porto Alegre (R$ 280,26) e Vitória (R$ 277,70).
Os menores preços médios da cesta básica foram apurados em Aracaju (R$ 199,70), Salvador (R$ 213,20) e João Pessoa (R$ 229,56).
Dos itens pesquisados em todas as capitais, o óleo de soja foi o que teve, em junho, alta em maior número de regiões (15 no total).
O tomate, produto cujo preço é sujeito a frequentes oscilações, uma vez que é muito sensível às variações climáticas, apresentou alta em 13 localidades no último mês, segundo o Dieese.
Doze cidades apresentaram alta no preço do arroz em junho. Comparados com junho de 2011, os preços do arroz subiram em todas as 17 capitais.
Custo nas principais capitais em junho:
Natal – R$ 234,32
Salvador – R$ 213,20
Vitória – R$ 277,70
Rio de Janeiro – R$ 270,36
Florianópolis – R$ 260,12
São Paulo – R$ 287,63
Fortaleza – R$ 235,70
Porto Alegre – R$ 280,26
Belém – R$ 252,97
Curitiba – R$ 262,01
Aracaju – R$ 199,70
Belo Horizonte – R$ 265,90
Goiânia – R$ 244,03
João Pessoa – R$ 229,56
Brasília – R$ 259,70
Manaus – R$ 273,73
Recife – R$ 231,46
Fonte: Folha.com