Enquanto na primeira reunião o banco propôs somente a manutenção do aditivo e do PPRS nos moldes atuais, na segunda se dispôs a incluir uma cláusula de igualdade de oportunidades e ampliar o número de bolsas de estudo para primeira graduação, que passariam de 2.300 para 2.500. Os dirigentes sindicais avaliaram que esses avanços são positivos, mas insuficientes.
Os representantes dos bancários reforçaram mais uma vez as principais reivindicações dos funcionários, apontadas em consulta feita pelos sindicatos que ouviram cerca de 6 mil bancários em todo país. Destacam-se a garantia de emprego, a ampliação das bolsas de estudos e a manutenção do plano de saúde durante a aposentadoria nas mesmas condições dos trabalhadores da ativa.
"Não é justo que o bancário se aposente e não mantenha as mesmas regras do seu plano de saúde. É preciso garantir para todos o direito que hoje só possuem os funcionários oriundos do Banespa que são associados da Cabesp", enfatiza o secretário de imprensa da Contraf-CUT, Ademir Wiederkehr. "Trata-se de uma demanda nacional que é fundamental para a saúde e a qualidade de vida", defende.
"Esperamos que o banco traga novos avanços, como forma de valorizar os trabalhadores brasileiros, principais responsáveis pelos maiores lucros do banco em todo mundo", aponta Ademir.
Reunião da COE do Santander
Antes da negociação, a Contraf-CUT promove, às 10h30, uma reunião da Comissão de Organização dos Empregados (COE) do Santander, na sede da Confederação (Rua Líbero Badaró, 158 – 1º andar), no centro da capital paulista. O objetivo é preparar os debates com o banco.
Fonte: Contraf-CUT