Além disso, a entidade possui em seu estatuto a realização de assembleias – um dos mais importantes colegiados – onde todos os participantes podem discutir e deliberar sobre assuntos fundamentais para a entidade, como prestação de contas, aprovação de custeio dos planos, alterações estatutárias, entre outros.
"Para o participante do Sanprev não muda nada em relação ao seu plano de benefícios, seu patrimônio, seus compromissos, regulamento e custeio permanecem exatamente como são hoje e a mudança de gestão só traz mais tranquilidade a eles, pois haverá maior transparência, controle e acompanhamento", diz Paulo Salvador, presidente da Afubesp e membro eleito do Conselho Deliberativo do Banesprev.
"Já reivindicamos a criação de um comitê gestor para o plano Sanprev, com a eleição de membros representantes dos participantes que sejam obrigatoriamente participantes do Sanprev", completa Rita Berlofa, diretora executiva do Sindicato dos Bancários de São Paulo e eleita do Conselho Deliberativo do Banesprev.
O diretor da Afubesp e integrante do Comitê Gestor do Plano II, Camilo Fernandes, ressalta que todos os planos dentro do Banesprev são segregados. "Isso quer dizer que há blindagem dos patrimônios dos planos, não há risco de contato entre nenhum deles".
Um pouco de história
O Sanprev é o fundo de pensão dos funcionários oriundos do antigo Banco Noroeste, que antes era chamado de NORPREV. Sua razão social alterada para Sanprev – Santander Associação de Previdência, em 1998, por conta da aquisição dos patrocinadores pelo Grupo Santander Brasil.
Desde a privatização do Banespa, as entidades de representação vinham reivindicando à direção do Santander a unificação de todos os fundos de pensão em uma única entidade com estrutura capaz de fazer a gestão desses diversos planos com maior transparência e responsabilidade, como é o caso do Banesprev.
Fonte: Afubesp