Como não apresentava resultados satisfatórios ao banco, era chamado de “batata podre” e “verminho”. Além disso, era submetido a reuniões corriqueiras e exposto como ‘o pior gerente’, sendo obrigado a ficar de pé para receber os “aplausos” dos colegas.
Como não suportou a pressão, em 2004 pediu dispensa. E conseguiu comprovar que o assédio moral teve o objetivo de o forçar a largar a estabilidade que duraria até 2007, já que não aderiu ao plano de desligamento voluntário.
Diante desses fatos, a Justiça considerou que o assédio moral foi o fator primordial para o bancário pedir demissão e, por isso, o Santander foi condenado ao pagamento de reparação por danos morais no valor de R$ 500 mil, acrescido de juros e correção monetária. A decisão foi baseada no lucro do banco em 2004 e também como efeito de punição, “para que o banco repense suas metas em relação aos seres humanos que para ele trabalham”.