O Santander anunciou nesta quarta-feira (6) a ampliação do prazo do financiamento imobiliário para 35 anos. A medida ocorre um dia depois da Caixa Econômica Federal anunciar a ampliação de seu prazo de financiamento, também para 35 anos. O Santander é o primeiro banco privado a anunciar essa expansão.

"O prazo é válido para novos contratos a partir do dia 6 de julho em todas as linhas de crédito para compra de imóveis residenciais", informou o Santander.

"Acreditamos que com o prazo de 35 anos, ainda mais pessoas poderão viabilizar o sonho da casa própria. O Brasil tem um enorme potencial imobiliário e queremos participar ativamente de todo esse processo", disse em nota José Roberto Machado, diretor de Negócios Imobiliários do banco.

O Santander informou ainda que sua carteira de crédito imobiliário teve crescimento de 33,9% no último trimestre.

CAIXA

Além da ampliação do prazo de financiamentos habitacionais, a Caixa também anunciou a redução de juros de financiamentos do SFH (Sistema Financeiro de Habitação) de 9% ao ano para 8,85% ao ano, podendo chegar a 7,8% ao ano, dependendo do relacionamento do cliente com o banco.

Para financiamentos fora do SFH, caiu de 10% ao ano apenas para 9,9% ao ano, podendo cair para 8,9% ao ano, a depender do perfil.

BANCO DO BRASIL

O Banco do Brasil também anunciou, na semana passada, redução na taxa de juros para o crédito imobiliário.

Para imóveis de até R$ 500 mil, a taxa foi reduzida de 10% ao ano para 8,9%. No caso de imóveis com valor acima de R$ 500 mil, a taxa caiu de 11% ao ano para 10%. As taxas são acrescidas com a TR (Taxa Referencial).

O banco também criou um novo modelo de composição de taxas que dá desconto de 0,5 ponto percentual para o cliente que pagar as prestações em dia e mais 0,5 ponto percentual para quem possuir conta salário no banco.

No caso de imóveis de até R$ 500 mil, a taxa cai para 8,4%, se o cliente pagar as prestações sem atraso. Se também tiver a conta salário no banco, a taxa chega a até 7,9%.

Para imóveis acima do limite de R$ 500 mil, a taxa pode passar de 10% ao ano para 9,5%, se o cliente for pontual no pagamento, e 9%, se for mantiver a conta salário no banco.

Em todos os casos, é preciso acrescentar a variação da Taxa Referencial (TR).

Fonte: Folha.com

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