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Recuo
Na versão anterior, ao apresentar "casos reais" de "vandalismo" no curso de risco operacional, o banco espanhol defende a necessidade de "reforçar a segurança e/ou colocar tapumes nas portas localizadas em vias sujeitas a tumultos em dias de jogos, manifestações sindicais, festas populares e outros".
Na nova versão, após o protesto da Contraf-CUT, o banco alterou o texto. "Neste caso, não existem controles, mas poderíamos reforçar a segurança e/ou colocar tapumes nos pontos de vendas localizados em vias sujeitas a tumultos em dias de jogos, distúrbio civil, festas populares e outros".
"Consideramos abominável o enquadramento pelo banco de manifestações sindicais como atos de vandalismo. Para nós, trata-se de mais uma prática antissindical do Santander, que não pode ser tolerada no banco, na medida em que agride o movimento sindical e a luta dos trabalhadores em defesa do atendimento de suas reivindicações", afirma o documento da Contraf-CUT, assinado pelo presidente Carlos Cordeiro e pelo funcionário do banco e secretário de imprensa, Ademir Wiederkehr.
E a retratação?
Na carta, a Contraf-CUT cobrou também "uma retratação junto às entidades sindicais e aos funcionários do banco que já participaram desse treinamento", o que ainda não ocorreu.
"Esperamos que o banco também faça essa retratação. Os dirigentes sindicais não são vândalos, mas sim representantes eleitos democraticamente pelos trabalhadores para defenderem os seus interesses e as suas reivindicações, merecendo um tratamento respeitoso e digno", destaca Ademir.
"Está na hora de o Santander respeitar o Brasil e os brasileiros", reitera Ademir. "Queremos emprego decente".
Fonte: Contraf-CUT