As medidas anunciadas por Sarkozy, entretanto, parecem não ter intimidado os manifestantes. Na manhã desta quarta-feira (20), sindicatos bloquearam outro depósito, no Sudeste da França, responsável pela abastecimento de bases militares da região e do Aeroporto de Lyon, segunda maior cidade do país. Na capital Paris, motoristas relatam espera de até duas horas para abastecer automóveis.
Apesar da crise, o presidente francês mantém-se intransigente e garantiu que não pretende recuar no plano de reforma da Previdência. Ele disse que irá até o fim para aprovar o projeto. Entre os pontos que mais despertaram a indignação dos trabalhadores, estão o aumento da idade mínima de aposentadoria de 60 para 62 anos e de 65 para 67 anos, no caso dos que não atingiram o tempo de contribuição exigido.
A opção do governo de Sarkozy pela repressão é mais um fator de crise. A esquerda e o movimento sindical continuam apostando na resistência e na luta e prometem intensificar as manifestações.
O Partido Comunista Francês, através de declaração do seu secretário nacional, Pierre Laurent desde a última segunda-feira (18) já havia dado declarações deplorando as cenas de violência, assim como a presença de forças policiais diante dos estabelecimentos em greve.
Fonte: Vermelho com agências