SEEB – PB promove paralisação com ato público em defesa dos funcionários do BNB

O Sindicato dos Bancários da Paraíba promoveu, na quarta-feira, 28 de março, um ato público com  paralisação parcial , das 8h às 11h, nas agências do Banco do Nordeste do Brasil (BNB), em defesa dos funcionários do banco público, que não repassou a participação nos lucros e resultados – PLR.

 

No ato público, realizado na frente da agência Centro do BNB, em João Pessoa, a diretoria do SEEB – PB  informou a sociedade os motivos daquela manifestação, entre eles a queda brusca do lucro do Banco, que despencou de R$ 600 milhões no primeiro semestre para 14 milhões no segundo. Os trabalhadores realizaram o protesto, exigindo tratamento igual ao dispensados pelos bancários dos demais bancos, que receberam a PLR.

 

O presidente do Sindicato dos Bancários, Marcos Henriques questionou a seriedade da direção do BNB, que jogou parte do lucro obtido através do esforço dos bancários para provisão de operações  financeiras. "Os bancários não vão pagar a conta de operações mal conduzidas, nem arcar com  os desmandos praticados pela administração da instituição financeira pública. Afinal, quem se desdobra para promover os lucros tem de receber, no mínimo, sua parcela dos resultados alcançados",  concluiu.

 

Na agência Metro do BNB (Av. Epitácio Pessoa), a paralisação foi conduzida pelo secretário geral do Sindiato, Marcelo Alves, que também criticou a postura da direção do banco e exaltou a coerência dos bancários na adesão ao movimento. "Ficamos surpresos com a reação dos funcionários do BNB, que epudiaram a atitude mesquina da direção da instituição e aderiram em massa à paralisação parcial, em protesto contra a discriminação quanto ao não pagamento da PLR", concluiu.

 

Os bancários rejeitaram uma proposta ridícula, que possibilitaria a concessão de empréstimos aos bancários, em vez do pagamento da PLR. A mobilização continua até que a direção do  BNB encontre uma solução que atenda aos anseios dos funcionários, que foram pegos de surpresa e de forma sorrateira. Dependendo do posicionamento do Banco, outras paralisações poderão voltar a ocorrer.