Crédito: Portal CLDF
A segurança bancária foi tema de audiência pública na Câmara Legislativa, em Brasília, nesta terça, 26 de maio. No mesmo momento que acontecia a audiência de iniciativa da deputada distrital Érika Kokay e parceria da Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf/CUT), do Sindicato dos Bancários de Brasília e do Sindicato dos Vigilantes do DF, era deflagrada greve dos vigilantes no Distrito Federal.
No centro das discussões, o risco a integridade física que os bancários, vigilantes e os clientes estão expostos diariamente devido aos frágeis sistemas de segurança usados nas agências bancárias do país. Os problemas são inúmeros: ausência de portas giratórias, número reduzido de vigilantes, transporte irregular de valores, assaltos etc.
"A iniciativa é extremamente importante e interessa a todos: bancários, vigilantes, clientes, usuários e os próprios bancos e empresas envolvidas. Os riscos à segurança e integridade física dos bancários e vigilantes nos locais de trabalho, em função do grande número de assaltos a bancos, traz enormes prejuízos tanto para os trabalhadores quanto para as próprias empresas, além de expor clientes e usuários. A violência destes eventos e, sobretudo a falta de condições adequadas de segurança afetam a saúde e as condições de trabalho da nossa categoria e de outros trabalhadores", comentou André Nepomuceno, secretário geral do Sindicato dos Bancários de Brasília.
Participaram dos debates o representante da Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT), Daniel Reis; o diretor do Sindicato dos Bancários do DF, Raimundo Dantas; o diretor setorial de segurança bancária da Febraban, Pedro Oscar Viotto; o coordenador geral de segurança privada da Polícia Federal, Adelar Anderle; o representante do presidente do Banco do Brasil, Romilson Rangel Aiache; o representante do Sindicato dos Vigilantes de Transporte de Valores do DF, Arthur Vasconcelos, e o secretário de imprensa do Sindicato dos Vigilantes do DF, Moisés Alves da Consolação.
Fonte: Contraf/CUT, com Seeb Brasília