Os ataques a bancos têm deixado um rastro de mortos, feridos e traumatizados, entre trabalhadores, clientes e usuários. Até a primeira quinzena de novembro, 20 pessoas foram mortas em assaltos envolvendo bancos em todo país, sendo oito em casos de “saidinha de banco”, o que mostra a necessidade de medidas para proteger a vida e prevenir ações criminosas de quadrilhas cada vez mais ousadas e aparelhadas.
Para melhor enriquecer a discussão sobre esse tema tão atual, que é a segurança bancária, a diretoria do Sindicato dos Bancários da Paraíba sugeriu ao vereador Benilton Lucena que convidasse os representantes dos seguintes orgãos e entidades para participarem da Audiência Pública desta quarta-feira, 1º de dezembro: Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT); Confederação Nacional dos Trabalhadores Vigilantes (CNTV); Central Única dos Trabalhadores (CUT Paraíba); Ordem dos Advogados do Brasil (OAB – Secção Paraíba); Assembleia Legislativa do Estado da Paraíba; Tribunal de Justiça do Estado da Paraíba; Governo do Estado da Paraíba e órgãos ligados à Secretária de Segurança Pública (Polícias Civil e Militar); Polícia Federal; Federação dos Municípios da Paraíba (Famup); Ministério Público do Trabalho (MPT); Procuradorias do Consumidor (Estadual e Municipal); Curadoria do Consumidor; Associações de Bairros da capital; Sindicato dos Vigilantes e Guardetes da Paraíba; Sindicato dos Lotéricos do Estado da Paraíba; e os Bancos – Bradesco, Santander, Itáu, Bic, Rural, HSBC, Banco do Brasil, Caixa Econômica Federal e Banco do Nordeste do Brasil.
Para Marcos Henriques, presidente do Sindicato dos Bancários da Paraíba, o momento é mais do que oportuno para se discutir segurança bancária, uma vez que a violência tem aumentado consideravelmente no país e no nosso Estado. "A campanha nacional dos bancários deste ano teve como tema ‘Pessoas em primeiro lugar’, justamente para chamar a atenção da sociedade para a necessidade de se investir em segurança, como estratégia para se defender o bem maior das pessoas, que é a vida. Portanto, buscar alternativas para barrar a violência e a insegurança nos bancos é uma responsabilidade de todos, principalmente dos banqueiros que têm no lucro seu objetivo maior", concluiu.