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Seminário foi organizado pela Contraf em parceria com a Fetec-SP - Contraf-CUT

Seminário foi organizado pela Contraf em parceria com a Fetec-SP

O Seminário sobre a PLR – Participação nos Lucros e Resultados, organizado pela Contraf-CUT, concluiu na tarde desta quarta-feira (20) os trabalhos abordando Bradesco-HSBC, Santander e Itaú. Dirigentes destes bancos informaram também sobre as questões relativas aos programas próprios de remuneração.

Sobre o Bradesco-HSBC, o secretário de Políticas Públicas da Contraf-CUT, Fabiano Paulo da Silva Junior, informou que o Bradesco não tem programas próprios de remuneração, como tem os funcionários do HSBC e que a atualmente a questão da PLR de 2016 para os dezenove mil funcionários que vieram da compra do banco chinês também não está clara: “Precisamos propor uma forma de abordagem desta questão, pois certamente ela surgirá durante as negociações da Campanha” afirmou.

Maria Rosani, coordenadora da COE- Comissão de Organização dos Empregados do Santander resgatou a história dos ex-funcionários do Banespa, que passaram a receber a PPRS- Programa de Participação nos Resultados do Santander e destacou os critérios para remunerar executivos e aos funcionários como um todo, que privilegia os cargos de direção: “O banco pagou um total de R$100,8 milhões de PPRS para cerca de 50 mil funcionários e para somente 42 executivos o total foi de R$108.087 milhões”. A dirigente ressaltou ainda a necessidade se discutir critérios para o PPRS que leve em conta a saúde dos bancários, sobrecarregados com a imposição das metas.

Jair Alves, coordenador da COE- Comissão de Organização dos Empregados do Itaú fez um amplo apanhado sobre os programas próprios de remuneração do banco, destacando os que abrangem a maior parte dos funcionários, como  PPR- Programa de Participação nos Resultados, Agir- Gerencial Itaú de Resultados e Prad –  Programa de Alto Desempenho:  “No Agir, que abrange as áreas de varejo e negócios, conseguimos nas negociações do ano passado que o banco deixasse de contar o período de férias nos cálculos das metas, agora são considerados onze meses, o que é um critério muito mais justo” afirmou.

Para Ernesto Izumi, secretário de formação da Contraf-CUT os debates com representantes de diversos bancos, públicos e privados, trouxeram informações relevantes, que devem ser aprofundadas em um próximo seminário sobre o tema: “Foi uma iniciativa muito positiva. É muito importante os dirigentes entenderem como é calculada a PLR e como funcionam os programas próprios de remuneração, para que possam fazer o debate com os bancários. Precisamos também divulgar mais os processos e os resultados de negociações com os bancos sobre estes temas”, destacou.   

Fonte: Contraf-CUT