Crédito: Afubesp
Jerônimo afirmou que o banco está aberto para discutir as demandas dos trabalhadores. Jarbas explicou o funcionamento e a situação atual do Plano II, lembrando o déficit apurado em 2009 e a possibilidade de cobrança de uma contribuição extraordinária dos participantes, cuja decisão foi adiada para o final deste ano, conforme decisão do Conselho de Administração, após a realização de novos estudos sobre a evolução financeira do Plano II.
Ao final, Jarbas respondeu algumas perguntas dos dirigentes sindicais, muitas delas referentes ao chamado serviço passado, o tempo anterior à criação do Plano II (1975-1994), quando o banco não efetuou os aportes correspondentes para os funcionários admitidos nesse período.
Jarbas disse mais uma vez que "o banco não reconhece o serviço passado", mas os participantes e assistidos reiteraram as ressalvas aprovadas anualmente nas assembleias do Banesprev de que o banco é, sim, responsável para quitar esse passivo. Também foi lembrado que o ex-presidente do Banespa, Eduardo Guimarães, reconheceu essa pendência, durante audiência pública na Assembleia Legislativa de São Paulo, em 1997.
Mobilização
A segunda mesa foi composta, além de Paulo Salvador e Rita Berlofa, pelos diretores da Contraf-CUT, Ademir Wiederkehr, da Fetec-SP, Walter Oliveira, e da Feeb SP/MS, João Carlos, onde foi definido intensificar o processo de mobilização do pessoal do Plano II em nível nacional.
"Além de encontros regionais, que já estão sendo agendados pela Afubesp, com o apoio dos sindicatos e associações, serão realizados estudos, além de denúncias junto aos órgãos competentes e outras medidas e atividades. Também haverá um encontro nacional, buscando espraiar o debate e a mobilização em todo país e fazer com que o Santander se comprometa em honrar o serviço passado do Plano II, como forma de responsabilidade social e contrapartida pelos altos rendimentos auferidos pelo banco com as milionárias aplicações financeiras do Banesprev", destaca Ademir.
Fonte: Contraf-CUT com Afubesp