seminario_banesprev.gif

Crédito: Afubesp

seminario_banesprev.gifMais de 150 dirigentes de entidades sindicais e associativas, vindos de 35 cidades de São Paulo e de outros estados, participaram na sexta-feira, dia 28, na capital paulista, do Seminário Rumos do Plano II do Banesprev, promovido pela Afubesp, em conjunto com o Sindicato dos Bancários de São Paulo, Contraf-CUT, Fetec-SP e Feeb SP/MS.

Sob a coordenação do presidente da Afubesp, Paulo Salvador, o evento foi dividido em dois blocos. A primeira mesa foi composta pela diretora do Sindicato dos Bancários de São Paulo, Rita Berlofa, pelo superintendente de Relações Sindicais do Santander, Jerônimo dos Anjos, e pelo presidente do Banesprev, Jarbas de Biagi.

Jerônimo afirmou que o banco está aberto para discutir as demandas dos trabalhadores. Jarbas explicou o funcionamento e a situação atual do Plano II, lembrando o déficit apurado em 2009 e a possibilidade de cobrança de uma contribuição extraordinária dos participantes, cuja decisão foi adiada para o final deste ano, conforme decisão do Conselho de Administração, após a realização de novos estudos sobre a evolução financeira do Plano II.

Ao final, Jarbas respondeu algumas perguntas dos dirigentes sindicais, muitas delas referentes ao chamado serviço passado, o tempo anterior à criação do Plano II (1975-1994), quando o banco não efetuou os aportes correspondentes para os funcionários admitidos nesse período.

Jarbas disse mais uma vez que "o banco não reconhece o serviço passado", mas os participantes e assistidos reiteraram as ressalvas aprovadas anualmente nas assembleias do Banesprev de que o banco é, sim, responsável para quitar esse passivo. Também foi lembrado que o ex-presidente do Banespa, Eduardo Guimarães, reconheceu essa pendência, durante audiência pública na Assembleia Legislativa de São Paulo, em 1997.

Mobilização

A segunda mesa foi composta, além de Paulo Salvador e Rita Berlofa, pelos diretores da Contraf-CUT, Ademir Wiederkehr, da Fetec-SP, Walter Oliveira, e da Feeb SP/MS, João Carlos, onde foi definido intensificar o processo de mobilização do pessoal do Plano II em nível nacional.

"Além de encontros regionais, que já estão sendo agendados pela Afubesp, com o apoio dos sindicatos e associações, serão realizados estudos, além de denúncias junto aos órgãos competentes e outras medidas e atividades. Também haverá um encontro nacional, buscando espraiar o debate e a mobilização em todo país e fazer com que o Santander se comprometa em honrar o serviço passado do Plano II, como forma de responsabilidade social e contrapartida pelos altos rendimentos auferidos pelo banco com as milionárias aplicações financeiras do Banesprev", destaca Ademir.

Fonte: Contraf-CUT com Afubesp

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *