itau_sequestro_osasco.jpg

itau_sequestro_osasco.jpgDentre elas, a extinção da tarefa de guarda de chaves de acesso aos cofres, bem como dos acionadores de alarme – (São Paulo) O seqüestro de uma funcionária do Itaú e sua família, ocorrido na terça-feira 21 em Osasco, reforça as reivindicações permanentes dos bancários para a área de segurança, um dos eixos prioritários dos trabalhadores na Campanha Nacional 2009.

No início da manhã de terça, a bancária foi abordada em sua residência por bandidos e, depois de ter artefatos presos ao corpo e a família feita refém, foi levada para a agência onde trabalha para conseguir o resgate exigido pelos bandidos para que fossem libertadas.
família seqüestradas em Osasco 

Dentre as reivindicações da categoria, definidas na 11ª Conferência Nacional, está a extinção da tarefa de transporte e guarda de numerários, malotes e de chaves de acesso aos cofres, bem como de acionadores de alarme, ficando esses serviços sob responsabilidade de empresas especializadas em segurança.

A pauta, a ser entregue aos banqueiros nos próximos dias, inclui também questões como a retomada da Comissão de Segurança, formada por representes de bancários e banqueiros com o objetivo de elaborar um plano com medidas para prevenir assaltos e que visem a segurança, integridade física e psicológica dos trabalhadores.

Na semana passada, representantes dos bancários e dos vigilantes entregaram ao ministro da Justiça, Tarso Genro, uma proposta de projeto de lei para atualizar a lei federal nº 7.102/83 que trata da segurança nos estabelecimentos bancários do país.

“Os funcionários de bancos convivem diariamente com a falta de segurança e muitos são vítimas dessa violência que, quando não termina em morte, deixa reflexos como o adoecimento. Estamos entre as categorias que mais sofrem com doenças mentais como síndrome do pânico e estresse pós-traumático. Essa triste história de hoje não é um fato isolado e precisa ser mudada”, afirma Juvandia.

O Sindicato divulgou nota em que lamentou a violência a que a gerente e seus familiares foram submetidos, e cobrou providências da federação dos bancos (Fenaban).

Fonte: SEEB – SP