O Sindicato dos Bancários da Paraíba e demais entidades da categoria; de Pernambuco, Campina Grande, Alagoas, Ceará, Piauí, que fazem parte da Fetrafi-NE, em reunião com o gestor de relações sindicais do Itaú, Romualdo Garbos, discutiram pautas urgentes dos trabalhadores acerca das demissões, assédios, metas abusivas e adoecimento que aflinge cada vez mais os funcionários da empresa.

Os diretores Carlos Hugo Carvalho Guimarães e Kessia Carla Siqueira Sousa, funcionários do Itaú Unibanco, dirigentes sindicais e o presidente do Sintrafi-PB, Lindonjhonson Almeida, elencaram uma série de preocupações, pleitearam resolutividade e cobraram mais agilidade da empresa para que os casos sejam solucionados.

De acordo com as denúncias obtidas pelo Sindicato dos Bancários da Paraíba, enquanto trabalham para tentar alcançar as metas, reuniões de imprevisto e de última hora quebram o ritmo da produção e são repletas de assédio, pressão e ameaças. O clima fica ainda mais pesado, quando os trabalhadores são obrigados a usarem seus telefones particulares em prol das demandas do banco.

Além de tudo isso, o adoecimento gerado pelos constantes programas de metas transformaram as agências em um cenário caótico de trabalho com relatos de funcionários tendo “surtos” e se afastando do trabalho por crises de ansiedade, depressão e outros fatores psicológicos.

Para o diretor do Sindicato, Carlos Hugo, a orientação para que o bancário não use o celular particular para atividade do banco continua sendo um aspecto inegociável, além disso, “as questões de ergonomia, o programa GERA que transforma meta mensal em semanal, adoecimento da categoria em virtudes de metas abusivas, demissões de funcionários com 15, 20 anos ou mais, também foram discussões feitas na reunião. Sabemos que os empregados em tal situação, entram em desespero e não conseguem entregar as metas, mas nenhuma explicação é aceita e demissões são cada vez mais constantes. Por isso, o Sindicato pleiteia, junto ao banco negociações para sanar tais cenários abusivos, com a premissa de que o labor deve ter garantido o bem-estar e respeito para com os trabalhadores. Esse cenário deve ser solucionado, e esperamos que, em breve, a realidade não seja mais a mesma”, avaliou.

Fonte: Seeb/PB