No dia útil seguinte à edição da Medida Provisória 808/2017, na última terça-feira (14), a diretoria do Sindicato dos Bancários da Paraíba se reuniu para avaliar as mudanças na Lei 13.467/2017, da Reforma Trabalhista, que passou a vigorar desde o último sábado (11), retirando uma série de direitos da classe trabalhadora, impactando inclusive a vida dos bancários (as).
A Medida provisória faz parte de um acordo firmado pelo presidente Michel Temer com os senadores, para que acatassem o texto da reforma aprovado na Câmara dos Deputados.
Para o presidente do Sindicato, Marcelo Alves, os trabalhadores precisam estar atentos aos ataques do governo ilegítimo de Michel Temer. “Fazer o debate e pensar o futuro da classe trabalhadora é imprescindível, ainda mais num cenário totalmente adverso em que querem relegar o trabalhador à miséria. O peso dessa afronta à classe trabalhadora é um ingrediente a mais para reforçar o combate e o enfrentamento aos retrocessos que só avançam”, explicou.
O presidente destacou que “muitos trabalhadores ainda não entenderam a dimensão dessa reforma e só vão sentir o reflexo delas quando já tiverem sem direito algum. Por isso, nossa iniciativa em muni-los de conhecimento e informação acerca dessa desreforma, como um instrumento de resistência, para que haja embasamento na hora do enfrentamento no campo de trabalho, onde se constitui a disputa com o patronato”. Para ele, uma das formas que facilitam a luta contra essa guerra é ter conhecimento. “Sem formação e informação não vamos conseguir enfrentar os ataques aos direitos”, finalizou.
Na próxima semana, o Sindicato irá distribuir para a categoria bancária, a Cartilha da Reforma Trabalhista intitulada “Como fica a CLT após a Reforma”, feita pela Secretária de Estudos Econômicos da CONTRAF/CUT. A publicação explica em detalhes as mudanças da nova lei trabalhista.