Na tarde desta terça-feira (30), a diretora do Sindicato dos Bancários da Paraíba, Magali Pontes participou da reunião entre a Comissão de Empresa dos Funcionários do Banco do Brasil (CEBB) com representantes do Banco para discutir os temas de combate ao assédio e avaliação da Gestão de Desempenho Profissional (GDP).

Durante a reunião, a dirigente sindical levou ao conhecimento dos participantes a prática de assédio moral na Agência 0011 Empresa João Pessoa que culminou com o injusto descomissionamento de um funcionário com base nas anotações da GDP, justamente no dia que ele retornou de licença-saúde. “Este caso foi objeto de protestos em frente à agência, no final de janeiro, abertura de diversas ouvidorias e denúncia à Gepes. E nós cobramos a reparação desse absurdo através da revogação desse descomissionamento abusivo, baseado na utilização da GDP como instrumento de assédio”, cobrou Magali.

Além do descomissionamento injusto, a sindicalista também questionou o fato de o BB promover o assediador em vez de puni-lo; uma atitude totalmente dissociada do discurso da nova gestão do Banco do Brasil. “Causa-nos estranheza a postura do Banco em promover um assediador em vez de puni-lo, principalmente quando se trata de um gerente que administra uma agência nível “A” que foi rebaixada para o nível “B” na sua gestão e vai gerenciar uma agência nível “A” também em uma capital. O gerente não pode ser apenas um chefe de equipe, mas um líder. Os gestores devem ser capacitados para liderar suas equipes, não praticar o assédio moral e acompanhar cada funcionário ou funcionária dentro do período, incentivando, orientando e avaliando através de uma GDP com parâmetros claros e justos”, Concluiu Magali.

O movimento sindical propôs e o banco ficou de analisar: que o BB não promova nenhum descomissionamento até a formatação de uma GDP com parâmetros claros e justos para os funcionários, que não seja usada como instrumento de assédio; e a ampliação do projeto piloto que está sendo desenvolvido em São Paulo, em que o movimento sindical participa da análise dos casos de assédio no banco.

A representação do Banco do Brasil se comprometeu a rever esse caso específico de assédio na Paraíba, reabrindo a análise na Gepes local.

“O Sindicato dos Bancários da Paraíba espera que nenhum funcionário seja penalizado com base nas distorções da aplicação da GDP, que os assediadores sejam punidos e não promovidos, que o Banco do Brasil agilize a apuração das denúncias de assédio moral na Paraíba e devolva a comissão do bancário injustiçado”, concluiu Magali Pontes.

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>>> Sindicato protesta contra assédio moral no Banco do Brasil em João Pessoa – Bancários PB (bancariospb.com.br)