Entre os principais motivos de reclamação, estão os problemas com autorizações prévias e coparticipação, que correspondem a 52,2% das demandas referentes ao Saúde Caixa. Dificuldades com reembolso geraram 19,5% das reclamações e insatisfação com os prazos de atendimento, 7,6%.O Saúde Caixa figurou no topo do Índice Geral de Reclamações (IGR) em fevereiro de 2018, De acordo com o ranking elaborado pela ANS (Agência Nacional de Saúde Suplementar), o convênio médico dos empregados da Caixa recebeu 8,69 ocorrências para cada 10 mil usuários. Índice muito acima da média do segmento, que é de 2,78 por 10 mil, no mesmo período.

“Esse resultado é consequência da atual gestão da Caixa que descuida da estrutura da Central de Atendimento, do sistema de coparticipação e promoveu um verdadeiro desmonte reduzindo o número de empregados nas Gerências de Filiais de Pessoas, que tem entre suas atribuições a gestão do Saúde Caixa regionalmente”, aponta o diretor executivo do Sindicato e bancário da Caixa, Dionísio Reis Siqueira.

“Os usuários se deparam com muitas dificuldades para conseguir atendimento, o que é inaceitável. Por isso os problemas relacionados ao Saúde Caixa serão levados aos representantes do banco na reunião da próxima terça-feira [24]”, enfatiza o dirigente.

Atrás do Saúde Caixa, que lidera o ranking pela segunda vez consecutiva, estão a Unimed Rio, com índice de reclamações de 7,02; a Biovida Saúde (7) e a autogestão dos empregados da Petrobras, com 6,54. Cassi, do pessoal do Banco do Brasil, ocupa a oitava posição, com 5,2.

O Índice Geral de Reclamações da ANS tem como principal finalidade apresentar um termômetro do comportamento das operadoras do setor no atendimento aos problemas apontados pelos beneficiários. O cálculo indica o número médio de reclamações recebidas nos três meses anteriores e classificadas até a data de extração do dado. O índice relaciona o número de beneficiários com a quantidade de reclamações recebidas contra a empresa.

Fonte: SPBancários