São Paulo – A postura da direção da TEC Fort, de se recusar a negociar a pauta de reivindicações dos trabalhadores, motivou a realização de um protesto na última terça-feira, dia 10, em frente à sede da empresa que presta serviço para o Bradesco.
O Sindicato dos bancários de São Paulo organizou a atividade com o objetivo de chamar a atenção dos representantes da TEC Fort para que volte a discutir melhores condições de trabalho para os funcionários. A empresa desmarcou a reunião do dia 3 de fevereiro e não agendou uma nova data. No ato, os dirigentes sindicais dialogaram com os funcionários e distribuíram a FB Terceirizadas – jornal produzido pelo Sindicato de São Paulo especialmente para os trabalhadores da TEC Forte. Os empregados terceirizados reivindicam equiparação de direitos com a categoria bancária, como piso salarial de R$ 1.013, vales refeição e alimentação.
De acordo com o diretor da Contraf-CUT Lindiano José da Silva, os bancos são os responsáveis por criar essas distorções entre os terceirizados e os bancários. "O Bradesco, por exemplo, terceiriza seus serviços com o objetivo de lucrar mais às custas dos trabalhadores" afirma. O dirigente sindical lembra que algumas empresas terceirizadas já pagam algumas conquistas dos bancários. "Queremos negociar seriamente com a TEC Fort, mas estamos sendo barrados pela intransigência da empresa. Se essa postura continuar, iniciaremos um amplo processo de mobilização", diz Lindiano.
Fonte: Carlos Fernandes – Seeb/SP