Condições de trabalho
O dirigente falou sobre o BB ser o principal operador dos recursos da agricultura, mas tem em seus quadros 46% dos trabalhadores tomando remédio "tarja preta" para conseguir trabalhar sob a pressão de seus gestores. "Alguns já vieram a falecer no local de trabalho e mesmo assim o BB foi o único banco que não assinou o acordo para combate ao assédio moral", completou.
Genésio Cardoso também relatou ao assessor da Secretaria Geral da Presidência que o Banco Central publicou resolução autorizando os bancos a abrirem empresas para prestar seviços à si mesmos (correspondentes bancários). "O Banco do Brasil já abriu a sua prestadora de serviços, precarizando salários, segurança e condições de trabalho", denunciou.
O dirigente do Sindicato finalizou solicitando uma determinação da Presidência para que o Banco do Brasil assine o acordo de combate ao assédio moral e para que seja revogada a norma da terceirização.
Resposta
De acordo com Genésio, a reação do assessor da Secretaria Geral da Presidência foi de indignação. Ele pediu as denúncias por escrito e afirmou que irá encaminhar ao Secretário Gilberto Carvalho, que pode atuar diretamanente na Presidência do BB, solicitando a assinatura do acordo. "Ele informou que a Secretaria de Direitos Humanos do Governo Federal é favorável ao combate ao assédio moral", conta Genésio.
Fonte: Seeb Curitiba