Na última segunda-feira, 27 de junho, o dirigente do Sindicato dos Bancários de Curitiba e região, Genésio Cardoso, participou de reunião com José Claudenor, assessor de Gilberto Carvalho, Secretário Geral da Presidência. O representante da Presidência esteve na sede da CUT/PR, em Curitiba, para preparar a visita da Presidenta Dilma Rousseff ao Paraná, que irá à cidade de Francisco Beltrão, no Sudoeste do Estado, no dia 01 de julho, para o lançamento do Plano Nacional da Agricultura Familiar.

"Atendendo convite da Secretária-Geral da CUT/PR, Marisa Stédile, estive presente juntamente com outras lideranças dos movimentos sociais do Estado. Após apresentações e diálogos sobre o evento, pude levar ao Sr Jose Claudenor a situação dos funcionários do Banco do Brasil", informa Genésio.

Condições de trabalho

O dirigente falou sobre o BB ser o principal operador dos recursos da agricultura, mas tem em seus quadros 46% dos trabalhadores tomando remédio "tarja preta" para conseguir trabalhar sob a pressão de seus gestores. "Alguns já vieram a falecer no local de trabalho e mesmo assim o BB foi o único banco que não assinou o acordo para combate ao assédio moral", completou.

Genésio Cardoso também relatou ao assessor da Secretaria Geral da Presidência que o Banco Central publicou resolução autorizando os bancos a abrirem empresas para prestar seviços à si mesmos (correspondentes bancários). "O Banco do Brasil já abriu a sua prestadora de serviços, precarizando salários, segurança e condições de trabalho", denunciou.

O dirigente do Sindicato finalizou solicitando uma determinação da Presidência para que o Banco do Brasil assine o acordo de combate ao assédio moral e para que seja revogada a norma da terceirização.

Resposta

De acordo com Genésio, a reação do assessor da Secretaria Geral da Presidência foi de indignação. Ele pediu as denúncias por escrito e afirmou que irá encaminhar ao Secretário Gilberto Carvalho, que pode atuar diretamanente na Presidência do BB, solicitando a assinatura do acordo. "Ele informou que a Secretaria de Direitos Humanos do Governo Federal é favorável ao combate ao assédio moral", conta Genésio.

Fonte: Seeb Curitiba