Este setor está localizado em Cuiabá e é vinculado ao Centro de Suporte Operacional em Brasília-DF, sendo responsável pelo cadastro, fiscalização, estudo de operações de crédito rural e urbano. Com a medida, todos esses serviços seriam centralizados em Brasília.
Porém, em janeiro de 2010 as atividades na Plataforma CSO Cuiabá não se encerraram, ocorrendo o contrário, pois a demanda se tornou ainda maior, fazendo com que o Banco não extinguisse a mesma.
E desde janeiro, os empregados do BB que ficaram em Cuiabá continuam a realizar os serviços de cadastro relativos à Plataforma. A própria superintendência reconheceu que o Banco do Brasil precisava que o Centro de Suporte Operacional do Distrito Federal resolvesse um problema de cadastro de contas do Estado da Paraíba. Percebendo que em Mato Grosso estava tudo pronto, o Banco definiu manter a Plataforma em Cuiabá realizando esses trabalhos.
Dessa forma, as atividades continuaram normalmente, mas a direção do BB em Brasília, apesar de não ter encerrado as atividades na Plataforma Cuiabá, de forma unilateral, suspendeu o pagamento da comissão da remuneração dos funcionários e retirou seus cargos, mesmo estes tendo permanecido trabalhando no local.
A norma interna do Banco só permite nesses casos a retirada de cargo comissionado ao funcionário que está lotado em dependência que sofre redução no quadro de comissionados ou que é desativada. No entanto, em relação aos funcionários da Plataforma CSO em Cuiabá nenhum dos casos ocorreu.
Devido a essa unilateralidade do Banco, prejudicando os funcionários da Plataforma de Cuiabá, o Sindicato ofereceu denúncia ao Ministério Público do Trabalho e à Superintendência Regional do Trabalho em Mato Grosso solicitando intervenção destes na forma da lei para que o Banco cumpra seus próprios normativos internos, assegurando aos funcionários da Plataforma CSO de Cuiabá o direito da comissão e do cargo, tendo em vista estarem ainda atuando na mesma atividade e no mesmo local.
"A direção do BB não pode descomissionar trabalhadores e os mesmos continuar exercendo a mesma função e no mesmo setor. Enquanto estiverem trabalhando na Plataforma de Cuiabá, os trabalhadores devem receber suas comissões normalmente, como determina a norma interna do banco", comenta o diretor do SEEB-MT e funcionário do BB, Alex Rodrigues.
Fonte: Seeb-MT