Crédito: Seec Pernambuco
O encontro durou cerca de dez minutos. "A conversa foi muito proveitosa. Falamos, por exemplo, deste novo perfil do Banco do Brasil, que incorpora as mazelas do setor privado", diz Fabiano. Depois de se reunir com os novos contratados, os dirigentes sindicais percorreram outros setores do prédio, como a Gecex – Gerência de Comércio Exterior, onde recentemente três funcionários foram descomissionados arbitrariamente, e o CSO – Centro de Suporte Operacional.
No dia 21 de junho, segunda-feira, os trabalhadores participam de assembleia no Sindicato. O objetivo é organizar as atividades do dia 23 quando, conforme deliberação do 21º Congresso dos Funcionários do BB, será realizado o Dia Nacional de Mobilização.
A intenção é retardar a abertura das agências em uma hora para exigir da empresa a implantação do PCCS – Plano de Carreira, Cargos e Salários; Plano Odontológico e SESMT, entre outras pendências que se arrastam desde a Campanha Nacional do ano passado.
Excluídos
Tradicionalmente, o sindicato sempre participou da posse dos novos funcionários do BB. O objetivo é apresentar a categoria para os novos profissionais e dar as boas vindas. Numa das últimas posses, o secretário-geral do Sindicato, Fabiano Felix, que é funcionario do BB, falou das mazelas que os bancários sofrem no dia-a-dia e destacou: "O Banco do Brasil está virando uma máquina de moer gente".
A frase de Fabiano, aliada aos protestos e paralisações que o sindicato tem intensificado desde o começo do ano, irritou os diretores do banco. Para Fabiano, o fato mostra que o sindicato está no caminho certo.
"Se incomodou a direção é porque estamos trabalhando direito. Mas a resposta do BB, ao impedir a nossa participação na posse, é antidemocrática e antissindical e pode representar um verdadeiro retrocesso na relação da empresa com os representantes dos funcionários. Vamos questionar essa atitude com a alta cúpula do banco e esperamos que a decisão seja um fato isolado nascido da mente de algum dirtetor que ainda acha que vivemos na época da ditadura", conclui Fabiano Felix.
Fonte: Seec Pernambuco