"Isso sem falar no risco que corremos com a saída e o deslocamento de casa para o trabalho de madrugada, principalmente quando sabemos que os índices de violência, no trânsito e contra a vida em Porto Velho são assustadores", desabafa uma bancária, que não quis se identificar.
Além dos dirigentes sindicais, uma equipe de auditores ficais do trabalho comandada pelo chefe da divisão de fiscalização da superintendência regional do trabalho e emprego (SRTE), Wilmo Alves, e pelo auditor fiscal do trabalho, Evandro Mesquita, estiveram no local e constataram mais esse desrespeito sofrido pelos trabalhadores do Santander.
"O fato poderia ter sido evitado se banco tivesse acatado a reivindicação apresentada pelos membros da COE/Santander – Comissão de Organização dos Empregados – na última reunião de negociação que aconteceu em São Paulo, e, explicado ao Sindicato ou ao Ministério do Trabalho e Emprego (MTE) a necessidade do trabalho ser efetuado num domingo de madrugada", disse Clemilson Farías, diretor de saúde do Seeb-RO.
"Aguardamos o resultado da fiscalização dos auditores da SRTE/MTE e esperamos uma conduta responsável do banco para os trabalhadores", conclui o presidente do Sindicato.
Fonte: Seeb/RO