A terceirização voltou a tirar o sono dos bancários do Santander. O banco espanhol acaba de anunciar a criação de duas empresas que prestarão serviços para a instituição financeira, o que deixou os funcionários preocupados com a possibilidade de uma nova onda de terceirização.

O Sindicato dos Bancários de São Paulo já cobrou explicações do Santander que negou qualquer intenção de terceirizar seus funcionários para essas duas novas subsidiárias, a Geoban e a Santander Global Facility, que já atuam na Espanha.

"Embora o banco tenha nos garantido que não haverá terceirizações, o Sindicato está atento e vamos acompanhar toda movimentação do Santander com essas duas empresas. Os bancários também devem ficar atentos e informar ao Sindicato qualquer pressão para que os funcionários saiam do banco para trabalhar nas subsidiárias", afirma o diretor do Sindicato, João Roberto de Almeida.

Pijama

Depois de muita pressão, o Sindicato garantiu a inclusão de um grupo de bancários no programa de licença remunerada pré-aposentadoria ("pijama"). Esses funcionários haviam perdido o prazo para entrar no programa, mas o Santander reconsiderou depois da intervenção do Sindicato.

O pedido de aposentadoria deverá ser feito ao INSS em até 10 dias após o fim da data da licença remunerada. Já o protocolo do benefício deverá ser encaminhado em até cinco dias para o banco.

O documento deve ser enviado pelo malote para o departamento RH aposentadoria, e o bancário tem de guardar uma via.

Ambulatório na Bráulio Gomes

Mais uma vez, o Sindicato cobrou do Santander a implantação de um ambulatório no prédio da Bráulio Gomes, onde trabalham cerca de 600 funcionários. Na última reunião do Comitê de Relações Trabalhistas (CRT), o banco se comprometeu a construir o ambulatório.

"No próximo dia 18, teremos outra reunião do CRT e vamos cobrar novamente o banco. Queremos que o ambulatório seja implantado o quanto antes", afirma a diretora do Sindicato Maria Rosani, destacando que na última reunião o Sindicato também garantiu o livre acesso ao prédio da financeira Aymoré, da Rua XV de Novembro, para organizar a luta dos trabalhadores.

Fonte: Fábio Jammal Makhoul – Seeb São Paulo

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