Para o evento já estão confirmadas as presenças do jornalista Luis Nassif – que escreveu o prefácio do livro -, do professor titular da Unicamp Ricardo Carneiro, do deputado federal Ricardo Berzoini (PT-SP) e do presidente da CUT, Artur Henrique da Silva. Além dos autores que escreveram capítulos do livro: André Martins Biancareli, Giuliano Contento de Oliveira, Daniela Magalhães Prates, Maria Cristina Penido de Freitas, Maryse Farhi, Ana Carolina Tosetti Davanço, Luiz Cláudio Marcolino, Ana Tércia Sanches e Juvandia Moreira.
Segundo o presidente do Sindicato, Luiz Cláudio Marcolino, debater o Sistema Financeiro Nacional é fundamental para o crescimento. "O sistema financeiro tem de funcionar de forma a pensar o desenvolvimento como um todo e não focar somente na questão mercadológica. Esse é o nosso objetivo com o debate e o lançamento desse livro."
O seminário terá transmissão ao vivo pelo site do Sindicato.
O livro
A obra aborda temas relacionados ao sistema financeiro brasileiro, como as perspectivas para o setor e a crise do capitalismo com dominância financeira, além da economia política das holdings. O livro que será lançado no dia 10 de maio traz também um balanço da abertura financeira e a integração do Brasil na economia mundial.
Há também um capítulo dedicado à análise do mercado de capitais brasileiro no período recente e o ciclo de crédito no período, sobre as formas alternativas de financiamento, como microfinanças, e outro com uma análise da atuação do Banco Central e a política macroeconômica adotada no Brasil, como o regime de metas de inflação.
Audiência pública do Banco Central
O Sindicato está encaminhando sugestões e comentários ao processo de audiência pública n° 35 do Banco Central do Brasil (BC). A minuta de resolução do BC, em audiência pública até sexta-feira 30, apresenta propostas para a política de remuneração de administradores e empregados que exerçam funções com impacto material sobre a exposição ao risco.
Em seu parecer, o Sindicato destaca que sempre foi favorável à limitação dos valores pagos aos altos executivos, já que os montantes praticados podem afetar não somente os interesses dos acionistas como também serem determinantes nos princípios da gestão da empresa, afetando negativamente funcionários, terceirizados, clientes e sociedade como um todo.
O Sindicato também reforçou sua legitimidade no processo de contratação da remuneração como um todo dos empregados regidos pela CLT, seja fixa ou variável, independentemente do fato de esse empregado representar ou não função com impacto material sobre a exposição ao risco.
"Um ambiente de trabalho que pretende ser baseado na cooperação entre as partes para obter melhores resultados deve prever também um critério adequado com relação aos montantes individuais de remuneração, sendo praticada uma distância máxima entre o maior e o menor salário da empresa tendo em vista que o limite da remuneração no ano pode interferir na preferência pelo risco exposta anteriormente", diz o documento.
Fonte: Seeb São Paulo