Crédito: Seeb CE
"É lamentável que mais uma vez o Sindicato esteja aqui denunciando essa política desumana e demagógica que o banco vem praticando", disse Alex Citó, também diretor do Sindicato e funcionário do Itaú, que ainda desmentiu a medição de forças entre funcionários do Itaú e dos advindos do Unibanco – estes últimos foram, até agora, os mais afetados pelas demissões. "Aos olhos dos banqueiros, somos todos trabalhadores", afirmou.
Os representantes do Sindicato alertaram ainda para a necessidade de mais contratações. "Essas demissões não têm sentido de existir. São necessárias mais contratações para dar conta da excelência de atendimento que o banco tanto prega em falsas campanhas publicitárias", disse Ribamar Pacheco, garantindo que atendimento de qualidade, juntamente com segurança bancária, é tema de luta permanente do Sindicato.
Entre os demitidos, estão funcionários com mais de 15 anos de empresa e outros recentemente premiados por seus resultados. Segundo os representantes do Sindicato, ao não efetuar mais contratações e demitir funcionários, o banco sobrecarrega os bancários que ficam.
"Os nossos companheiros sofrem assédio moral, obrigados a cumprir metas abusivas sob pena de ir para o olho da rua", disse Ribamar. "Temos colegas sofrendo depressão e síndrome do pânico. É preciso um tratamento mais digno e humano", reforçou Alex Citó.
O Sindicato, em parceria com a Contraf-CUT, agendou uma negociação com a direção do Itaú na quinta-feira, 14, em São Paulo. Entre outros assuntos, será cobrada uma posição do banco quanto às demissões. Representando a Fetec/NE, estará presente o diretor do SEEB/CE, Ribamar Pacheco.
O Sindicato dos Bancários comunica, de antemão, que todas as medidas estão sendo tomadas para barrar as demissões e, caso o banco insista em manter a situação, trabalhará para que haja paralisação das agências.
Fonte: Seeb CE