Nessa reestruturação, há total desrespeito pela importância que os bancários da Caixa têm como profissionais determinantes para a mudança dos rumos do País. Houve extinções de setores e os empregados não sabem para onde irão. E pior, cada um tem que sair à procura de unidade para sua lotação. Foi uma mudança brusca e arbitrária na vida dos empregados.
O diretor do Sindicato e da Contraf-CUT, Marcos Saraiva, cobrou respeito da direção da Caixa. "A truculência e covardia dessa reestruturação atingem muitos trabalhadores, que fizeram a recuperação dos créditos da Caixa e hoje tão tratados como produto descartável. Queremos ser tratados com dignidade, respeito e transparência".
Para o presidente da Apcef-CE, Laércio Alencar "a presidente da empresa, Maria Fernanda, que está traindo a categoria, quando não apresenta a reestruturação às entidades representativa dos empregados e, na surdina, lança um pacote que desestrutura a vida dos bancários da Caixa".
A diretora do Sindicato, Elvira Madeira, lembrou que Maria Fernanda "já fez parte do movimento sindical e hoje é traidora dos empregados da Caixa. Nosso protesto é pela extinção de muitos setores, que são importantes para políticas do governo, como Minha Casa, Minha Vida, o PAC e FGTS. Essa empresa tem empregado novo e antigo que merecem respeito".
Para o empregado da Caixa, John Kennedy, o clima organizacional é de medo. O temor, segundo ele, é porque essa reestruturação mexe com a vida profissional do trabalhador. "A tristeza e a decepção são grandes", disse.
Fonte: Contraf-CUT com Seeb Ceará