assedio_moral_charge1.jpg
assedio_moral_charge1.jpgEm mais uma prática antissindical, o Banco do Brasil enviou carta individual aos funcionários que participaram da greve deste ano cobrando o comprometimento com a compensação das horas. No texto, o banco tenta fragilizar a luta coletiva, individualizando a responsabilidade pelo movimento. 

O Sindicato esclarece que nenhum funcionário é obrigado a assinar o documento, uma vez que a compensação está regulada na Convenção Coletiva de Trabalho (CCT), de que o Banco do Brasil é signatário.

Na carta enviada pelo banco, a própria instituição financeira reconhece que as horas de greve poderão ser compensadas até o dia 15 de dezembro.

O Sindicato informa que tomará as devidas providências junto aos órgãos competentes em relação às práticas antissindicais, às retaliações e às perseguições contra os funcionários que participam da paralisação.

A estrutura de compensação das horas de greve está prevista na CCT, que é um documento reconhecidamente legal. Portanto, nenhum bancário é obrigado a assinar e/ou praticar ações que não estão previstas no acordo.

Representante legítimo dos bancários, o Sindicato lembra que qualquer assunto referente à CCT deve ser tratado entre o BB e a entidade sindical.

Fonte: Thaís Rohrer / Seeb Brasília