reuniao_superpb_012.jpg
reuniao_superpb_012.jpg
A diretoria do Sindicato dos Bancários da Paraíba reuniu-se nesta segunda-feira, 13 de junho, com a superintendência estadual do Banco do Brasil para reivindicar melhores condições de trabalho nas agências do banco estatal, com base em levantamento feito em diversos pontos de atendimento no Estado.

O superintendente estadual Carlos Alberto e o gerente de administração Francisco de Assis (Chiquinho) representaram a Super-PB, enquanto o Sindicato dos Bancários foi representado pelo presidente Marcos Henriques e os diretores Francisco de Assis Chaves (Chicão), Jurandi Pereira e Marcelo Alves. Na ocasião, a diretoria do Sindicato entregou ao Superintendente do BB um relatório elaborado pela Entidade sindical com os principais intens que concorrem para as péssimas condições de trabalho nas unidades da instituição financeira pública.

Indagado sobre a ocorrência de "venda casada" no atendimento do BB, o superintendente estadual negou a existência dessa recomendação por parte daquela instância do Banco. "O que existe é a apresentação da prateleira de produtos, que devem ser oferecidos e não impostos aos clientes", justificou Carlos Alberto.

Quanto ao projeto BB 2.0, o superintendente foi direto ao ponto: "Nós temos que melhorar  a relação com o cliente, senão estaremos mortos. A orientação da direção do Banco é que devemos abordar o cliente e, caso este não aceite o produto, temos que anotar na plataforma".

Jurandi Pereira, funcionário do BB  e diretor responsável pelo Jurídico do Sindicato, que percorreu diversas agências na base de atuação sindical da Entidade, inclusive no interior do Estado, chamou a atenção para as condições físicas das unidades. "Nos dias de pico, principalmente no início do pagamento dos aposentados  e pensionistas do INSS, as agências não oferecem espaço físico adequado à demanda, com destaque para a precariedade nas agências de Sumé e Coremas". 

O dirigente sindical também denunciou a presença de supervisores de vendas terceirizados nas dependências do Banco do Brasil. Carlos Alberto mais uma vez alegou que a Super-PB não tem passado essa orientação às agências. "Vou mandar expediente às agências, reforçando a orientação de que o trabalho desses supervisores terceirizados deve ser fora das dependências do Banco", ressaltou.

Quanto à rescisão do contrato firmado com  o Governo da Paraíba para o pagamento do funcionalismo público estadual, o superintendente informou que o Banco está aberto ao diálogo, inclusive para melhoria da proposta original. "Entretanto, caso fiquemos fora da concorrência e o contrato seja realmente quebrado, ao Banco do Brasil compete executar a cobrança da multa rescisória e suspender o pagamento dos funcionários públicos, sob pena de sermos cobrados pelo TCU", concluiu.