Na sequência, o Banco apresentou medidas que serão implementadas no próximo ano para adequação ao novo sistema de registro do governo federal, para administrar as informações dos trabalhadores (eSocial). Serão realizadas campanhas de atualização cadastral para um saneamento de dados dos funcionários, além de mudanças de processos normativos, como folha de pagamento e marcação de férias. A folha permanecerá sendo paga no dia 20 e os acertos serão quitados até o 3º dia útil de cada mês subsequente.

A Contraf-CUT e os sindicatos iniciaram os seus pontos de pauta pela cobrança da implementação de protocolo a ser utilizado quanto à prevenção de conflitos no ambiente de trabalho, cláusula assegurada na Convenção Nacional dos Bancários e subscrita pela direção do BNB. A orientação é enviar todos os casos ao Ambiente de Gestão de Pessoas do Banco. Os representantes dos trabalhadores solicitaram providências em relação a casos do conhecimento do BNB.

Outras reivindicações

Revisão do PCR – A Contraf-CUT, assessorada pela Comissão Nacional, solicitou a retomada do debate sobre a revisão do PCR. Segundo o coordenador da CNFBNB, Tomaz de Aquino, o funcionalismo apresentou uma proposta, mas não houve resposta do Banco. O diretor de Administração e TI, Cláudio Freire, sinalizou que a empresa não tem espaço para debater o PCR no momento, pois o que está em debate atualmente é o plano de funções, em análise na Secretaria de Coordenação e Governança das Empresas Estatais (SEST).

Auxílio-doença – Os representantes dos trabalhadores reivindicaram ao BNB que, em casos onde a perícia do INSS considerar o funcionário apto e o médico do Banco considera-lo inapto para o retorno ao serviço, que o seu benefício seja pago pelo BNB até que o recurso seja julgado. Isso já acontece no Banco do Brasil e Caixa Econômica Federal. O Banco ficou de analisar.

Concursados – Questionado pela Contraf-CUT sobre a convocação de novos concursados, o banco esclareceu que estabeleceu patamar mínimo de 65% de lotação em todas as unidades e só foram convocados novos funcionários onde havia lotações abaixo dessa média e assim mesmo respeitada a orientação do Governo de limitar a 15% do efetivo que aderiu ao último Programa de Incentivo ao Desligamento.

Greve geral – A Contraf-CUT apresentou novamente a demanda relativa ao abono integral dos dias da greve geral. Segundo o diretor de Relações Sindicais da Contraf-CUT, Gustavo Tabatinga, a Caixa já converteu as ausências em faltas de greve para compensação e sem repercussão na vida funcional.

 Ponto Eletrônico – A Contraf-CUT e os sindicatos cobraram da direção do banco posicionamento final sobre o intervalo de 15 minutos para mulheres que trabalham 6 horas e são chamadas para prorrogar; e sobre a flexibilização opcional do intervalo de almoço para até 45 minutos, na jornada de seis horas e redução, também opcional, para até 30 minutos, na jornada de oito horas.  A utilização de horas extras acumuladas no mês poderão ser compensadas de uma única vez, caso atinjam 6 horas ou 8 horas, mas apenas duas vezes ao mês.

Todas essas questões serão clausuladas pelo Banco e levadas à apreciação final das Entidades para assinatura da renovação do Acordo Específico de Ponto Eletrônico.

Fonte: Contraf-CUT