Uma reunião em defesa da Constituição e da Democracia discutiu, na terça-feira (9), os desafios da classe trabalhadora em tempos de golpe e deu início à mobilização que organizações dos movimentos sindical e sociais promovem durante o julgamento do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva.
O encontro aconteceu no Acampamento da Democracia, na Vila Capanema, em Curitiba (PR), cidade onde o juiz da 13ª Vara Federal, Sérgio Moro, julgará Lula. O ex-presidente é acusado de receber propina da empreiteira OAS por meio da reserva de um tríplex no Guarujá (SP).
A representante da CUT, Beatriz Cerqueira, e o líder do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Teto (MST), João Pedro Stédile, falaram sobre a corrupção.
“Nós somos contra a corrupção, lógico que somos. Sabe, corrupção é aquilo que o Bradesco e o Itaú fazem todos os dias, é o que a Operação Zelotes revelou e ninguém investigou. Corrupção é o José Serra receber 22 milhões fora do país em uma conta oculta”, denunciou o líder do MST.
A conferência segue nesta quarta-feira (10) dia em que o julgamento deve efetivamente acontecer. Neste momento, as pessoas que acompanhavam os debates seguem em marcha até a Catedral Basílica de Curitiba onde, às 19h, acontecerá um ato inter-religioso.
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