As diretorias dos sindicatos de bancários de Campina Grande e da Paraíba se reuniram, na sede do Seeb-PB, na capital, com o novo gestor da Gepes Nordeste do Banco do Brasil, Marcelo Barquet, na quarta-feira (4), e no dia seguinte com a superintendente Priscila Requejo e os gerentes de mercado Robson Bezerra e Shirley Castro, da Superintendência do Banco do Brasil na Paraíba e Rio Grande do Norte, para tratar de problemas vivenciados pelo funcionalismo do BB nas respectivas bases de atuação sindical.
Na pauta comum aos dois encontros, além da pressão pelo cumprimento de metas e a preocupação com o grau de adoecimento de bancárias e bancários, inclusive na esfera gerencial, os sindicalistas colocaram em destaque o processamento de Depósito Judicial Ouro (DJO).
A representação do Seeb-CGR (Esdras, Odivaldo e Leidson) e a do Seeb-PB (Lindonjhonson, Magali, Paulo César, Paulo Henrique, Fabiani e Carlos Hugo) condenaram a forma como o banco atribuiu aos caixas, sem nenhum treinamento específico, a responsabilidade de operarem o DJO. “Submeter os caixas ao processamento do DJO sem treinamento, quando eles já trabalham sobrecarregados, com meta de tempo para atendimento e pressão para vender produtos, é expor bancárias e bancários às fraudes e prejuízos financeiros. E nós não vamos aceitar esse absurdo”, disseram.
Por se tratar de uma questão nacional, os sindicatos também levaram a pauta para a Comissão de Empresa dos Funcionários do Banco do Brasil – CEBB, para que o assunto seja colocado em discussão com o Banco na mesa de negociação.
Os presidentes dos dois sindicatos avaliaram as reuniões de forma positiva e torcem por uma solução administrativa para os problemas elencados. “As reuniões foram muito produtivas por tratarem de questões de interesse da categoria, onde bancárias e bancários foram ouvidos pelos gestores do Banco do Brasil, através de seus sindicatos”, disse Esdras Luciano. Lindonjhonson Almeida concluiu, afirmando que “outro ponto positivo foi a concordância em realizarmos reuniões periódicas para acompanhamento das medidas implementadas para sanar os problemas. E, mesmo torcendo pela via negocial, nossas assessorias jurídicas estudam possíveis medidas judiciais cabíveis, caso os problemas não sejam solucionados”.