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Na tarde desta terça-feira (27), no Armazém do Campo em João Pessoa, o Sindicato dos Bancários da Paraíba participou de reunião para debater o Plebiscito Popular, que vem sendo construído desde o ano passado por diversas organizações e movimentos sociais, como a Frente Brasil Popular, a Frente Povo Sem Medo, o Movimento Brasil Popular, o Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) e sindicatos de trabalhadores.
A proposta surgiu como uma resposta política à conjuntura dos últimos anos, marcada por ações pontuais de resistência. Agora, o desafio é avançar na unidade da esquerda, disputar os rumos do país e dialogar diretamente com a sociedade nos territórios, nas ruas, nas comunidades e nos locais de trabalho. O plebiscito se propõe a ocupar o espaço público e enfrentar o avanço da direita e da extrema-direita.
Os dirigentes da CUT Paraíba, Tião Santos, presidente, Magali pontes, tesoureira e diretora do Seeb-PB, Senildo Henrique, Secretário de Organização Política Sindical, Joel Cavalcante, Secretário de Comunicação, Marcos Henriques, dirigente do Seeb-PB e vereador PT/JP, entre outros representantes de sindicatos e movimentos sociais, que estiveram presentes para contribuir com a construção da realização do Plebiscito Popular no estado.
O Plebiscito tem três objetivos centrais: Reconectar a esquerda com a classe trabalhadora, promovendo uma construção conjunta e popular; apresentar uma agenda política enraizada nas necessidades do povo, como a redução da jornada de trabalho, dialogando com a sociedade em larga escala; pressionar o Congresso Nacional, para que avance nas pautas que favorecem o povo e na aprovação de propostas como a Reforma Tributária Justa e a PEC em tramitação.
O plebiscito gira em torno de dois temas centrais: Estrutura Tributária, abordando o atual sistema tributário brasileiro que taxa principalmente o consumo, penalizando quem tem menor renda. A proposta é taxar os super-ricos.
O segundo tema é o mundo do Trabalho, com a redução da jornada de trabalho sem redução salarial, o fim da escala 6×1, exaustiva, desumana e compromete a qualidade de vida dos trabalhadores.
Esses temas têm força social e a ideia é ultrapassar a “bolha da esquerda”. Mais do que nunca, é hora de fortalecer a organização popular.
Magali Pontes avaliou positivamente esse encontro de lideranças para avançar na organização do plebiscito.
“É muito importante nos reunirmos com a representação da classe trabalhadora, os movimentos sociais e parlamentares do campo progressista para viabilizarmos a construção do plebiscito popular que fortaleça nossas demandas em contraponto às pautas da direita e da extrema direita. O plebiscito é nacional, vai à votação popular e precisamos aproveitar o momento para retornarmos aos trabalhos de base e voltarmos às ruas em um grande movimento nacional. Vamos mobilizar a sociedade para defendermos uma estrutura tributária justa e conquistarmos a redução da jornada de trabalho sem redução salarial”, ressaltou a dirigente sindical.
Veja as fotos da reunião aqui!
Fonte: Sintrafi-PB, com CUT Paraíba
ois/.